quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ya que estabam libres los hombres de otros tiempos

Y fué increíble la idea ocurrió a un hombre, un primate cualquiera

Pienso: aturdido por las sonolencias de no tener o que hacer, quedó abajo de una árbole y derepente, mientras casi cerrava la boca, dobró su lingua y se puso a soprar fuera el aire caliente de su garganta.

Entonces quedó sorprendido. Habia hecho nada más que la primera nota musical que si conocía. Sopraba el aire y oía la nota. Y no habia hecho porque lo quería, mas porque no habia nada más que hacer. Y no habia nadie para oír.


Ah, que tristeza...

Al fin, el primate tocó su cabeza en el otro lado de la árbole y dormió un sueño feliz. Pero después de despertar, olvidó como habia hecho esta cosa mas, tranquilo, se fué a llanura caminar y comer duraznos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Paredes frias.

Se emancipam corações.


E se te abraço pelas costas é para tirar tua camisa e para que sinta o frio da parede beijar teu peito. Pra beijar teu peito.


Se ponho minha mão por dentro da tua calça é pra te sentir ofegante em querer-me. Sem poder respirar.


Sente, por fim, meus dentes em teu pescoço, desmorona perdendo o equilíbrio, procurando-me com as mãos e pés, o vácuo e o ar respirado, amanhecendo um delírio de deixar-se possuir e queda toda em suspiros.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Chão.

Eu queria poder brigar. 
Brigar com as cores todas que estão no quadro da parede. Do quadro que pintei com a ponta dos dedos, quando quis te apaixonar em mim.

Quis viver denovo. Pasme!

Eu me disse agora: - Não há justificativa válida para o fim de um amor (?), exceto se não tinha ele uma justeza em existir (!). Mas não há justiça em existir (!) e não é justo não amar (.)

Eu amei bem baixinho. Amei bem pouquinho, nessa leveza tímida de negar que te amava. Negando, afirmei. Hoje sei.

Me resta agora um lamento.


Se antes tinha uma sede e um querer cai agora um vazio e um escuro. Cai uma torre inteira. Cai uma serenata. Cai uma sofreguidão. Queda um suspiro profundo e uma desvontade em ser.


Atitude é de se ter vontades, não? 


Minha atitude é falar-te por que já não me cala fundo toda essa grandeza de quereres. Já não calam. Já não há cantigas que as embalem, essas dores: Quedam caladas por já negadas de tanto gritar.

domingo, 3 de julho de 2011

LuzCidez

Transgredir uma casa da poemas. Só pra poder bater à sua porta, três da manhã.

Não cansei nem dormi, não medi pedaços que faltam em mim. 

Não esqueci, porém, de esquecer.