sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Visceral

Me imaginei dizendo que te amava, no ideal escuro da garagem do prédio.
Imaginei dizendo e te abraçava chorando. Lágrimas de todas as dores do mundo de sentir-se pleno.


Das linhas retas do teu rosto e de teu cenho em sorriso eu vivia um sonho dentro de outro. Eu vivia e vivo de sonhos.

Importa dizer-te, em sonho ou em acordado, que te não quero amar? Significa? Assume? Aplaude?
Não acordarei pra saber. É de virar para o lado e cobrir-se denovo.
 
Em acordando, vou te dizer que te quero e estragar tudo denovo. Estragar tudo, tudo denovo.


Mas vou dormir feliz.

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