eu acho que também amei você. não estou dizendo que não ame agora, entenda.
por que acontece que o amor é o que a gente sente, como a gente sente, em nossa própria delicadeza, loucura e pessoalidade. e não há nada no mundo que me faça pensar que o amor deve ser o que se vê nos romances, nas telas, nos divãs - por que aqueles amores são amores de outros: os meus eu choro sozinho.
o amor que se viveu foi mágico, intenso, prazeroso, romântico e brincalhão.
foi uma cena inesquecível de um filme que eu quero recorrer sempre antes de dormir - é pra ver se, sonhando, revivo os seus beijos e os seus carinhos.
eu fiquei com medo quando você me disse que achava que me amava.
mas agora não.
acho que o amor é assim, a gente sabe o que sente, quando sente... e tudo o mais, mesmo sem saber o porquê. e foi amor - sem sombra de dúvidas foi amor.
foi um amor nosso, que a gente viu em cada sorriso, abraço, beijo, mordida e leveza.
hoje temos a distância, assim, nessa destreza leve de uma loucura.
mas não é a distância, percebida nesse implacável momento de se desejar e não se ter, que vai fazer com que eu esqueça esse amor que hoje eu sinto, ainda, tênue, quando encosto meu rosto pra dormir.
Um comentário:
Vc sabe que me apaixonei por vc assim, te lendo, nao sabe?
E qtos anos se passaram, qtos textos li, reli e me reapaixonei por vc?
Inumeros! Inumeras vezes!
Acho que vc sou eu. Sei la... em algum lugar de alguma vida, em alguma dimensao meia santa, meia profana.
Só pode!
Amo-te, hermano!
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