Te amar, na verdade, sempre foi uma disputa.
Batalha, venciam os medos os sonhos, sobrando vinho para um não sei como baixar as dores.
Te querer, em resumo, sempre foi loucura.
Movido a êxtases, me joguei do alto dos palácios não por diversão mas por carência.
Me molho e me lavo sozinho. Me acho e me acalmo dormindo. Desdenho, agora, das coisas.
Esqueçeram-me em casa, sozinho e doente.
Surpresa: cultivei um pouquinho de amor e loucura, descontando a carência - voltarei a amar, surpresa, alguém que não conheci.
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